O Mistério de Allan Hescot - Part 2

A noite foi passando, quando bateu 9 horas no relógio, o rapaz resolveu ir embora. Christen olhou para Jane e disse:
- Eu vou atrás dele.
- Você não tem jeito não é mesmo? – disse Jane com um sorriso.
- Não gosto de ficar curiosa! E que mal há que ter uma pequena conversa?
- Eu acho que você não deveria ir.
- Por quê, Senhorita Jane?
- Não sei, vai que ele é um psicopata assassino, devorador de moças intrometidas?
- Risadas.
- Você tem uma imaginação fértil.
- Eu sei – disse Jane com um sorriso.
- Bom, eu vou lá, deseje-me sorte
- Não mesmo!
- Engraçadinha.

Então Christen correndo saiu se despedindo...- Tchau Jane- Tchau Sr. Leone.- Aonde essa moça vai com tanta pressa? - Perguntou o Sr.Leone

- Ela foi atrás do “amor” dela – respondeu Jane com um sorriso.
- O quê? – perguntou o sr. Leone sem entender muita coisa.
- Nada, deixa Pai. Ela é meio doidinha.
– Disse Jane.- Ok, vá atender o pessoal da mesa 4.
– Disse o sr. Leone.

Christen tentou alcançar o rapaz, mas não conseguiu. Como estava escuro e embora aquela cidadezinha você tranqüila, Christen achou não era uma boa idéia ficar vagando sozinha atrás de alguém que ela não conhecia. Então, Christen foi para a casa e pensar para onde pode ter ido aquele sujeito e que estratégia usaria para conseguir falar com o tal estranho. No dia seguinte, Christen resolveu passar pela praça e procurar ver se aquele rapaz aparecia por lá, sentou se em um banco e por lá ficou, mas foi em vão. Nada do rapaz aparecer. Então, Christen resolveu ir ao bar do Sr. Leone.

- Olá Sr. Leone.
- Olá Senhorita ... – Chris – interrompeu Christen – Ok, Senhorita Normam. – Disse Sr. Leone em tom de brincadeira.
- Engraçadinho! Já sei de onde a Jane herdou esse “bom humor”.
- O que vai querer hoje Senhorita Normam?- Que tal o senhor me chamar de Chris?
– Disse Christen com um sorriso. E o Sr. Leone apenas sorriu.
- Bom, eu quero uma soda.- Ok, senhorita. - Desisto, você venceu. Onde está a Jane?
- Serve aquela entrando pela porta?
- Serve – Respondeu Christen com um Sorriso.
- Jane! Jane!
- Christen! Christen!
- ha ha, muito engraçado.
- Como está? Encontrou o rapaz?
- Estou bem e não, não encontrei.
- Tadinha..., ela não encontrou o amor da vida dela – Disse Jane em tom de deboche.
- PARA COM ISSO!
- Risadas-
- Ok, Ok, Eu paro. - Bom, deixa eu ir antes que o Senhor Leone comece a reclamar.
- Tudo bem! ... E ah, me traz uma soda – Disse Christen com um sorriso e piscando o olho direito.
- Ok, Senhorita NORMAN. - Ha Ha, muito engraçado – Disse Christen.

Logo depois, ela se juntou a uma grupo de conhecidos e ficou por lá, jogando conversa fora e ouvindo musica e sempre que podia, procurava “atormentar” ou melhor, ser atormentada por sua amiga Jane. O tempo foi passando e Christen não viu o tempo passar, quando Jane lhe cutuca de diz:
- Olha só quem chegou
– Apontou Jane com a cabeça.
- Onde?
- Na mesa do “Mistéério”
– Respondeu Jane fazendo uma expressão de medo com deboche.
- Engraçadinha, eu vou lá – Disse Christen já se levantando.
- Ah, não vai não! Olha só quem está de olho
–Apontou Jane com os olhos em direção ao Sr. Leone.
- Eu tinha me esquecido do seu adorável papai – Disse Christen em tom de brincadeira.
- Cuidado, se ele escutar ele te expulsa daqui – Respondeu Jane com um sorriso.
- Faz um favor para mim?- Ah não, Christen, seja o que for, é não!
- Ah vai, por favor! Sabia que você é minha melhor amiga! – Pediu Christen com olhos de “cachorro pidão”. De fato, ninguém resistia aos olhos encantadores daquela moça e ela sabia disso.
- Nem pensar e não me adianta olhar assim, esqueceu que eu sou mulher, esse olhar não funciona comigo.
- Droga!
- Risadas-
- Ta, 5 reais? - Hum! Agora sim estamos falando a minha língua, mas...
- Mas...?- Não, meu pai me mataria! Ele não gosta que incomodem os clientes.
- Mas... –Nada de mas senhorita NORMAN. – Disse Jane sorrindo.
- CHATA!
- Eu também te amo minha amiga – Disse Jane com um sorriso.
- Eu vou lá assim mesmo, como quem não quer nada, trocar a música, sabe?
- Não sei, a maquina não fica tão perto assim de onde ele está! - Para de acabar com as minhas estratégias. - Chama isso de estratégia!?
- Risos -
- Para com isso Jane, você deveria me ajudar.
- Por quê você quer tanto falar com ele?
- Não sei, acho que... – é o amor- disse Jane interrompendo Christen.
- Para com isso... eu vou lá! – Disse Christen com um tom de voz decidido.
-Ok, Ok – Respondeu Jane com um sorriso.Então Christen se levantou foi em direção a “Jukebox” e no meio do caminhou, ouviu-se uma voz:
- Nem pense nisso, senhorita! Estou de olho em você. Era o Sr. leone.
- Mas eu só vou trocar a música! - Disse Christen.
- Espero que seja só isso mesmo, senhorita. Eu já disse para não incomodar os clientes.
- Ok, ok...

Christen foi até o “jukebok” e lá ficou “enrolando” procurando uma forma de sair dos olhares vigia do Sr. Leone. Mas tudo em vão, ele estava mesmo de olho em Christen e não houve se quer uma oportunidade para falar com o estranho. Então, Christen voltou a sentou-se em outra mesa, sozinha.
- Eu disse – Disse Jane com um sorriso nos lábios.
- Droga! – Respondeu Christen.
- Fica assim não, uma hora você consegue falar com o grande amor da sua vida.
- Será que dá para parar?
- Não!
- Eu mereço!
- Relaxa, Christen.
- Por que você não vai buscar mais um refrigerante para mim?
- Ok, Ok Senhorita Normam.- Engraçadinha.

Então, lá ficou Christen pensando no que fazer para falar com estranho e ver o que ele tanto escrevia e mesmo assim, ainda arriscava alguma coisa, mas o sr. Leone estava sempre de olho e a noite foi passado e nenhuma tentativa foi bem sucedida. Até que o relógio marcou nove horas e assim o estranho se levantou, deixou o dinheiro sobre a mesa e foi embora. Christen esboçou ir atrás, mas o Sr. Leone a chamou.
- Senhorita Normam!
- Senhorita Normam!
- Sim, Senhor Leone!- Poderia me fazer um favor, querida.
- Mas é que...- Por favor, a Jane está ocupada, e eu não posso sair daqui, poderia recolher o dinheiro deixado pelo rapaz?
- Tudo bem.
Christen foi até a mesa em que estava o rapaz e pegou recolheu o dinheiro um copo que havia lá. Ao pegar o dinheiro, uma moeda caiu e embaixo da mesa havia uma folha e nela tinha algo escrito e então, rapidamente Christen guardou a folha e a guardou em seu bolso. Entrou o dinheiro e o copo ao Sr. Leone que prontamente a agradeceu. Então, Christen se dirigiu até Jane e disse
- Olha o que eu encontrei – e em seguida mostrou o papel.
- O que é isso? – perguntou Jane.
- Encontrei debaixo da mesa do estranho
- Respondeu Christen.
- Christen, Christen...
- O que foi? Achado não é roubado e “além do mais” , eu achei, não tive culpa do papel estar perdido.
- Ok, ok , mas você não deveria ler isso, isso não é seu.
- Por quê não? Vai me dizer que não está curiosa?
- Estou, mas... o que diz aí – disse Jane com um sorriso.
- Vamos ver...


Dentro da mancha azul que parecia um lago, eu encontrei aquilo que parecia ser uma vida.Não sei o que era, mas era algo mágico, ali podia se ver o que era a felicidade.Aos poucos, a mancha se tornava escura e o que antes parecia um mar de alegria, se tornou cortina de sombras que levava ao mar da tristeza.Tudo era tão real, mas tão “fantasia” que em meio a tanta alegria só poderia haver a tristeza.
Em meio a tantos sentimentos confusos, havia uma pinta de esperança, uma chama que mesmo com o vento forte, não se apagou.Até que metade não resistiu e evaporou! Mas como pode evaporar? Apenas meia chama? Isso não é possível! Então, o que seria?Seria a mais bela prova de que tudo é possível e nada era permissível aos nosso olhos. Em meio há tantas dúvidas, havia apenas uma certeza... De que nada é tão real quando parecer ser.

1 comentarios: (+add yours?)

Anónimo dijo...

aaaah!!

peguei um virus da doença aislanosis!! este blog estar contaminado... huauhahuahua

zueira..


(mist)