O Mistério de Allan Hescot - Part 4

1 comentarios

- Allan... Allan Hescot, mas pode me chamar de “Allan” – A visão de Christen começou a tomar forma e ela disse:
- Você! , é “o estranho”, digo, aquele rapaz do bar do senhor Leone. – Disse christen
- Entranho? – Pergunta Allan com um sorriso.
- Desculpa, é que eu não sabia o seu nome e... – Tudo bem, Interrompeu Allan – Desculpa.
- Bom, eu sou... – Senhorita Normam – interrompeu Allan com um sorriso.
- Até você? - Disse Christen. – Eu sou a ... – Chris – Interrompeu Allan – Christen, não é?
- Como você sabe!? – Perguntou christen surpresa.
- Eu tenho ouvidos, sabia? – Disse Allan com um sorriso.
- Há há, mas um com senso de humor... – Disse Christen - AI!!!
- Calma aí, senhorita, não de ficar se mexendo – Disse Allan.
- Ai, o que foi que aconteceu comigo? – Disse Christen.
- Eu te encontrei desmaiada aqui perto eu a vi pela Janela, e então, achei melhor traze-la para dentro. – Disse Allan
- Ah obrigado – Agradeceu Christen – Eu não lembro de muita coisa, só lembro que eu tinha me perdido, é, nessa cidade pequena – disse Christen um pouco vermelha de vergonha – Eu vi um vulto e fiquei com medo. Eu pensei que era alguém querendo me pregar uma peça, mas depois, vi um vulgo, algo vindo em minha direção, sei lá, e sai correndo... – pausa – e vim parar aqui.
- Tome! – Allan Entregou uma xícara para Christen.
- Ah, Obrigado. O que é isso? – Perguntou Christen
- Sua bebida do frio favorita – Respondeu Allan.
- Chocolate quente? – Perguntou Christen
- Sim, com uma pitada de “mágica”- disse Allan com um sorriso.
- Marchimelo – Disse Christen com um sorriso.
– Mas... espera aí, como você sabia que eu gostava de Chocolate quente com marchimelo?
- Eu não sabia, foi um “blefe”. Eu gosto muito e eu acho que todo mundo gosta de chocolate quente, mas o marchimelo, é... gosto meu mesmo. – Disse Allan com um sorriso.
-Ouviu-se um miado-
- Você ouviu isso? – Perguntou Christen. - O quê? – Perguntou Allan
- Não sei, mas parecia um miado... – Grito – mas...
- Calma, é o sr. Lery! – Disse Allan com um sorriso.
- Quem? - Perguntou christen assustada.
- O Senhor Lery, meu gato. - Disse Allan sorrindo.
- Seu gato se chama Senhor Lery ? – Perguntou Christen.
- É, eu ia colocar Matador, Assassino ou Mutilador, mas achei que isso ia assustar as pessoas um pouco – Disse Allan com um sorriso! – Christen olhou assustada – Brincadeira – Disse Allan.
- Ai que susto, você é louco, sabia? – Disse Christen com um sorriso.
- Você assustou ele! – Disse Allan.
- É mesmo, desculpa! – Disse Christen “meio sem jeito“. - Não, tudo bem – Disse Allan – Ah, olha ele aí. – Tome, peça desculpa – Disse Allan com um sorriso.
- “Oin , que fofo!” Desculpa Sr. Lary – Disse Christen, fazendo carinho no gato.
- Ele costuma sair a noite a assustar as pessoas – Disse Allan sorrindo.
- AH! Então foi você, “danadinho! “. – Disse Christen. - Ai que vergonha, todo esse susto por causa de um gato.
- Não fica assim.... – disse Allan.

Um silêncio toma conta do local

- O que foi? - Perguntou Christen.
- Bom, desculpa falar assim, mas chegou a hora de você ir, estão te esperando e você não quer deixa-los experando, não é mesmo?
- Como? Não entendi! – Disse Christen. – Allan!? Allan!? Allan!?
- Silêncio -
Uma macha azul tomou conta de seus olhos, aos poucos foi escurecendo e meio a neblina e uma atmosfera medonha, um voz...

- Christen! acorde! Christen!
- Christen! Acorda dorminhoca!
E então, christen abriu os olhos e viu que era sua amiga, Jane!
- Bom dia, flor do dia. - Disse Jane com um sorriso.
- Jane?
- Não! É um ET devorador de cérebros! – Disse Jane com um sorriso.
- Mas... ai – Christen bocejou, que horas são? - Perguntou Christen
- Uma da tarde, você dormiu, heim? – Respondeu Jane.
- Nossa! eu dormi demais! – Disse Christen com um sorriso.
- É, por isso eu vim aqui, sei lá, achei você meio "pra baixo" e resolvi passar aqui para ver como você estava, até meu Pai achou estranho, você nem disse para ele te chamar de Chris. – Disse Jane sorrindo.
- Ah é, eu estava meio... sei lá... – pausa - Nossa, nem lembro o caminho até chegar aqui – disse Christen com um Sorriso.
-É, to vendo! Inclusive, eu achei isso aqui quando eu estava vindo para o seu quarto. – disse Jane e entregando um papel a Christen – é o papel do estranho...
–Allan! – pensou christen.
–Nossa, eu tive um sonho tão estranho - Enquanto Christen fala, passava os olhos pelo papel - Nossa era tão... – pausa – Re...al... - O que foi christen? – Perguntou Jane.
- Olhe! – Christen apontou para o papel e começou a ler.
- ”... nada é tão real quando parecer ser “
- pausa –
- BUH!
- JANE!
- Risadas-
- A Christen, desencana, foi só coincidência, você é que está ligada nisso aí. Vamos tomar café, digo, almoçar e você me conta esse seu tal sonho aí. - Ok, Jane! Vamos!

O Mistério de Allan Hescot - Part 3

1 comentarios

- Nossa! – exclamou Christen...
- É mesmo, nossa... Que chato! – Disse Jane com um sorriso.
- Para, JANE! – Disse Christen após empurrar levemente a Jane.
- Ta bom, isso é legal, mas... - Disse Jane
- Mas... O quê? Senhorita Jane. - Perguntou Christen - Ele é louco! - Disse Jane com um sorriso.
- Jane! - Ok, ok Senhorita NORMAN.
- Engraçadinha! Agora eu tenho uma desculpa para falar com ele, digo que encontrei isso – Disse christen com uma “voz feliz”.
- Até parece que o Sr. LEONE vai deixar você chegar perto dele. É mais provável, que ele mesmo entregue – Disse Jane!
- É, o sr. estraga prazeres! Seu pai é chato, sabia?
- Disse Christen com um sorriso e uma pequena frustração.
- Ei! Olha como você fala do meu pai! – Disse Jane.
- Ah, falo sim! Ele é chato, e você também! – Disse Christen com um sorriso. - Ah é? Então eu vou rasgar essa folha! – e em seguida, Jane pegou tentou pegar as folha da mão e iniciou uma pequena “guerrinha” pelo tal papel.
- JANE, SENHORITA CHRISTEN! PAREM COM ISSO AGORA! – Gritou o Sr. Leone – Vocês duas mais parecem crianças!
-Viu o que você fez? – Perguntou Christen.
-Vi, rasguei o papel! – Disse Jane com um sorriso.
-Você NÃO... – disse Christen olhando para o papel.
-UFA! – Um suspiro de alívio de Christen.
-E então, o que vai fazer com isso, vai tentar entregar?
-Perguntou Jane.
- Não, acho que vou ficar com isso para mim, é tão bonito. – Disse Christen.
- Isso não é seu! – Disse Jane.
- “Isso não é seu” – Disse Christen com uma voz de deboche - essa é sua frase favorita? – Perguntou Christen.
- Jane! Pare de conversar e vá atender a mesa 3 - Disse o Sr. Leone!
- Não, essa é a minha frase “favorita” – disse Jane com um sorriso.
– Com licença, senhorita Normam.
- HÁ HÁ , Engraçadinha – Vai lá, e depois me traga uma soda.

E por ali Christen ficou ali, sozinha, lendo aquela folha e se perguntando o que “o estranho” estava querendo dizer, e o que era aquilo. Seria parte de um poema, histórias, enfim, o que seria? Não conseguiu chegar a nenhuma conclusão, quando ela ouviu uma voz dizendo:

-iiiiiii, apaixonou! - Era sua amiga Jane.
-Oi? – Respondeu Christen.
-Nossa! isso que é paixão – Disse Jane
-O quê? Heim? Ah, não enche, Jane! – Disse com um sorriso, porém, com um tom um pouco triste.
-O que foi, amiga!? – Sonhando com o estranho? – Perguntou Jane.
-Para com isso, eu só estava vendo esse texto, parece algo, não sei, triste... Algo nesse texto, sei lá, mexeu comigo... e ... NOSSA! que hora são? -Perguntou Christen como quem não viu a hora passar.
-Hora de ir embora, eu diria – Disse Jane.
-Nossa! – Exclamou Christen, acho melhor eu ir embora. – Disse Jane com um sorriso.
- To começando a achar que vou ter que te ajudar a falar com o estranho. - Sério? - Perguntou Christen com uma voz alegre.
- Não! – Respondeu Jane com um sorriso.
-Chata! – Disse Christen com um sorriso.
- Vamos, amiga! Antes que o Sr.Leone nos expulse – Disse Jane com um sorriso. - Vamos! – Respondeu Christen.
- Boa noite, senhor Leone!- Tchau, Pai!
- Boa noite senhorita Normam, até mais filha!

E então, as duas foram para casa.

O Senhor Leone, era sempre o último a sair. Como morava perto do bar e conhecer todo mundo da região, o senhor Leone deixava Jane ir para casa sozinha.

No caminho...

-Chriten, Chriten... –nada- Christen, Christen...
-Oi? - Respondeu Christen.
-Você está bem? – Perguntou Jane.
-Ah sim, estou, eu acho. Só estou um pouco pensativa – Respondeu Christen.
- Eu heim!? – disse Jane
– Por que não fica aqui em casa hoje? Eu faço um chocolate quente esperto e você me conta o que está acontecendo!
- Não, obrigado, mas eu acho que vou andando um pouco. – Disse Christen!
- O quê? Você recusando ficar em casa hoje? E recusou chocolate?! – Disse Jane com um ar de espanto. - DEVOLVAM MINHA AMIGA – Disse Jane chacoalhando Christen.
- Nunca, eu vou sugar seu cérebro agora! – Disse christen ameaçando um sorriso.
- Por favor, tragam o ET de volta! – Disse Jane com um sorriso.
- Para JANE! - Disse Christen com um sorriso.
- Bom, eu vou agora.
- Não quer mesmo o chocolate? – Disse Jane.
- Não, da próxima vez você me faz dois chocolates – Disse Christen com um sorriso.
- Mas não mesmo – Risos - Tudo bem, nos vemos amanha! – Disse Jane.
- Até.

Christen saiu e chegou o senhor Leone.
-Filha, eu encontrei a Christen no caminho, parecia triste, o que houve? A senhorita normam? – Disse Jane com um sorriso. – Nada pai, ela é meio doidinha, sabe? Liga não.
- Estou vendo! – Disse o Sr. Leone. - Vamos entrando filha, hoje está frio.

Christen foi para casa e no caminho ficou pesando naquele “texto” escrito, estava uma noite frita e com um pouco de neblina. No meio do caminho ela acabou se perdendo, estava muito escuro e ela não conseguia ver muita coisa, um vento frio arrancou seu cachecol, quando ela viu um vulto ao seu lado direito, parecia que ele se mexia rapidamente, e Christen assustada dizia:

- Quem está aí? - Silêncio e mais um movimento do “vulto” – Quem está aí? Perguntou Christen!
- Seja quem for, pare com a brincadeira, está me assustando.
- Pare com isso! – E mais uns movimentos do “vulto” que foi se aproximando
- Não! - Gritou Christen e saiu correndo. Estava com tanto medo, que acabou tropeçando, batendo a cabeça e ficando desacordada.

-A senhorita dormiu bastante – Uma voz vinda de perto.
-O quê? Mas... – disse Christen abrindo os olhos e vendo tudo embaçado.
-Calma, calma... Você está bem, só tem um pequeno ferimento na cabeça. – “A voz” - Christen abre bem os olho e pergunta:

- Quem é você?

....

O Mistério de Allan Hescot - Part 2

1 comentarios

A noite foi passando, quando bateu 9 horas no relógio, o rapaz resolveu ir embora. Christen olhou para Jane e disse:
- Eu vou atrás dele.
- Você não tem jeito não é mesmo? – disse Jane com um sorriso.
- Não gosto de ficar curiosa! E que mal há que ter uma pequena conversa?
- Eu acho que você não deveria ir.
- Por quê, Senhorita Jane?
- Não sei, vai que ele é um psicopata assassino, devorador de moças intrometidas?
- Risadas.
- Você tem uma imaginação fértil.
- Eu sei – disse Jane com um sorriso.
- Bom, eu vou lá, deseje-me sorte
- Não mesmo!
- Engraçadinha.

Então Christen correndo saiu se despedindo...- Tchau Jane- Tchau Sr. Leone.- Aonde essa moça vai com tanta pressa? - Perguntou o Sr.Leone

- Ela foi atrás do “amor” dela – respondeu Jane com um sorriso.
- O quê? – perguntou o sr. Leone sem entender muita coisa.
- Nada, deixa Pai. Ela é meio doidinha.
– Disse Jane.- Ok, vá atender o pessoal da mesa 4.
– Disse o sr. Leone.

Christen tentou alcançar o rapaz, mas não conseguiu. Como estava escuro e embora aquela cidadezinha você tranqüila, Christen achou não era uma boa idéia ficar vagando sozinha atrás de alguém que ela não conhecia. Então, Christen foi para a casa e pensar para onde pode ter ido aquele sujeito e que estratégia usaria para conseguir falar com o tal estranho. No dia seguinte, Christen resolveu passar pela praça e procurar ver se aquele rapaz aparecia por lá, sentou se em um banco e por lá ficou, mas foi em vão. Nada do rapaz aparecer. Então, Christen resolveu ir ao bar do Sr. Leone.

- Olá Sr. Leone.
- Olá Senhorita ... – Chris – interrompeu Christen – Ok, Senhorita Normam. – Disse Sr. Leone em tom de brincadeira.
- Engraçadinho! Já sei de onde a Jane herdou esse “bom humor”.
- O que vai querer hoje Senhorita Normam?- Que tal o senhor me chamar de Chris?
– Disse Christen com um sorriso. E o Sr. Leone apenas sorriu.
- Bom, eu quero uma soda.- Ok, senhorita. - Desisto, você venceu. Onde está a Jane?
- Serve aquela entrando pela porta?
- Serve – Respondeu Christen com um Sorriso.
- Jane! Jane!
- Christen! Christen!
- ha ha, muito engraçado.
- Como está? Encontrou o rapaz?
- Estou bem e não, não encontrei.
- Tadinha..., ela não encontrou o amor da vida dela – Disse Jane em tom de deboche.
- PARA COM ISSO!
- Risadas-
- Ok, Ok, Eu paro. - Bom, deixa eu ir antes que o Senhor Leone comece a reclamar.
- Tudo bem! ... E ah, me traz uma soda – Disse Christen com um sorriso e piscando o olho direito.
- Ok, Senhorita NORMAN. - Ha Ha, muito engraçado – Disse Christen.

Logo depois, ela se juntou a uma grupo de conhecidos e ficou por lá, jogando conversa fora e ouvindo musica e sempre que podia, procurava “atormentar” ou melhor, ser atormentada por sua amiga Jane. O tempo foi passando e Christen não viu o tempo passar, quando Jane lhe cutuca de diz:
- Olha só quem chegou
– Apontou Jane com a cabeça.
- Onde?
- Na mesa do “Mistéério”
– Respondeu Jane fazendo uma expressão de medo com deboche.
- Engraçadinha, eu vou lá – Disse Christen já se levantando.
- Ah, não vai não! Olha só quem está de olho
–Apontou Jane com os olhos em direção ao Sr. Leone.
- Eu tinha me esquecido do seu adorável papai – Disse Christen em tom de brincadeira.
- Cuidado, se ele escutar ele te expulsa daqui – Respondeu Jane com um sorriso.
- Faz um favor para mim?- Ah não, Christen, seja o que for, é não!
- Ah vai, por favor! Sabia que você é minha melhor amiga! – Pediu Christen com olhos de “cachorro pidão”. De fato, ninguém resistia aos olhos encantadores daquela moça e ela sabia disso.
- Nem pensar e não me adianta olhar assim, esqueceu que eu sou mulher, esse olhar não funciona comigo.
- Droga!
- Risadas-
- Ta, 5 reais? - Hum! Agora sim estamos falando a minha língua, mas...
- Mas...?- Não, meu pai me mataria! Ele não gosta que incomodem os clientes.
- Mas... –Nada de mas senhorita NORMAN. – Disse Jane sorrindo.
- CHATA!
- Eu também te amo minha amiga – Disse Jane com um sorriso.
- Eu vou lá assim mesmo, como quem não quer nada, trocar a música, sabe?
- Não sei, a maquina não fica tão perto assim de onde ele está! - Para de acabar com as minhas estratégias. - Chama isso de estratégia!?
- Risos -
- Para com isso Jane, você deveria me ajudar.
- Por quê você quer tanto falar com ele?
- Não sei, acho que... – é o amor- disse Jane interrompendo Christen.
- Para com isso... eu vou lá! – Disse Christen com um tom de voz decidido.
-Ok, Ok – Respondeu Jane com um sorriso.Então Christen se levantou foi em direção a “Jukebox” e no meio do caminhou, ouviu-se uma voz:
- Nem pense nisso, senhorita! Estou de olho em você. Era o Sr. leone.
- Mas eu só vou trocar a música! - Disse Christen.
- Espero que seja só isso mesmo, senhorita. Eu já disse para não incomodar os clientes.
- Ok, ok...

Christen foi até o “jukebok” e lá ficou “enrolando” procurando uma forma de sair dos olhares vigia do Sr. Leone. Mas tudo em vão, ele estava mesmo de olho em Christen e não houve se quer uma oportunidade para falar com o estranho. Então, Christen voltou a sentou-se em outra mesa, sozinha.
- Eu disse – Disse Jane com um sorriso nos lábios.
- Droga! – Respondeu Christen.
- Fica assim não, uma hora você consegue falar com o grande amor da sua vida.
- Será que dá para parar?
- Não!
- Eu mereço!
- Relaxa, Christen.
- Por que você não vai buscar mais um refrigerante para mim?
- Ok, Ok Senhorita Normam.- Engraçadinha.

Então, lá ficou Christen pensando no que fazer para falar com estranho e ver o que ele tanto escrevia e mesmo assim, ainda arriscava alguma coisa, mas o sr. Leone estava sempre de olho e a noite foi passado e nenhuma tentativa foi bem sucedida. Até que o relógio marcou nove horas e assim o estranho se levantou, deixou o dinheiro sobre a mesa e foi embora. Christen esboçou ir atrás, mas o Sr. Leone a chamou.
- Senhorita Normam!
- Senhorita Normam!
- Sim, Senhor Leone!- Poderia me fazer um favor, querida.
- Mas é que...- Por favor, a Jane está ocupada, e eu não posso sair daqui, poderia recolher o dinheiro deixado pelo rapaz?
- Tudo bem.
Christen foi até a mesa em que estava o rapaz e pegou recolheu o dinheiro um copo que havia lá. Ao pegar o dinheiro, uma moeda caiu e embaixo da mesa havia uma folha e nela tinha algo escrito e então, rapidamente Christen guardou a folha e a guardou em seu bolso. Entrou o dinheiro e o copo ao Sr. Leone que prontamente a agradeceu. Então, Christen se dirigiu até Jane e disse
- Olha o que eu encontrei – e em seguida mostrou o papel.
- O que é isso? – perguntou Jane.
- Encontrei debaixo da mesa do estranho
- Respondeu Christen.
- Christen, Christen...
- O que foi? Achado não é roubado e “além do mais” , eu achei, não tive culpa do papel estar perdido.
- Ok, ok , mas você não deveria ler isso, isso não é seu.
- Por quê não? Vai me dizer que não está curiosa?
- Estou, mas... o que diz aí – disse Jane com um sorriso.
- Vamos ver...


Dentro da mancha azul que parecia um lago, eu encontrei aquilo que parecia ser uma vida.Não sei o que era, mas era algo mágico, ali podia se ver o que era a felicidade.Aos poucos, a mancha se tornava escura e o que antes parecia um mar de alegria, se tornou cortina de sombras que levava ao mar da tristeza.Tudo era tão real, mas tão “fantasia” que em meio a tanta alegria só poderia haver a tristeza.
Em meio a tantos sentimentos confusos, havia uma pinta de esperança, uma chama que mesmo com o vento forte, não se apagou.Até que metade não resistiu e evaporou! Mas como pode evaporar? Apenas meia chama? Isso não é possível! Então, o que seria?Seria a mais bela prova de que tudo é possível e nada era permissível aos nosso olhos. Em meio há tantas dúvidas, havia apenas uma certeza... De que nada é tão real quando parecer ser.

O Mistério de Allan Hescot - Part 1

1 comentarios

Tudo começou em uma cidadezinha no interior de São Paulo, lá havia um bar, não muito movimentado, porém, muito conhecido e freqüentado por pessoa que queiram ficar mais tranqüilas e “jogar conversa fora” sem muito barulho.O dono do bar era um senhor simpático, o Sr. Leone. Assim era conhecido por todos. Todo o dia, por volta das seis horas das tarde, chegava um homem com uma aparecia séria e um ar de mistério.Sempre sentava na mesma mesa e quase não falava.Na verdade, só o suficiente para o pedido lhe fosse entregue a mesa.Sempre pedia um refrigerante com limão.Até que chegou o dia em que os que trabalhavam ali apenas diziam “O de sempre, senhor?” E ele apenas respondia com um leve movimento da cabeça.Quando ia embora, fazia um sinal com a mão e deixava o recinto.Ninguém nunca tentara falar com ele, afinal, ele não parecia ser do tipo que gostava de ser incomodado.Ele ficara ali, todos os dias. Sentado em sua mesa com algumas folhas, e uma caneta entre os dedos, recebia seu pedido e ficara por horas com um semblante de tristeza.Às vezes, ensaiava um sorriso quando ouvia alguma piada vindo de um grupo de amigos sentados em uma mesa do outro lado do bar.Todos tinham curiosidade de saber o que aquele homem tanto escrevia.Parecia viver em outro mundo, longe de tudo e de todos.

Um belo dia chegara a cidade uma mulher.Ela era de estatura mediana, uma bela sinueta. Tinha os cabelos longos, pretos e um pouco ondulados e tinha belos olhos azuis, enfim, era uma mulher muito atraente.Não gostava muito de badalações. Então não havia melhor lugar para ela, se não, o bar do Sr. Leone. Passou a freqüentar aquele lugar, fez algumas amizades.Christen Norm! Assim se chamava aquela bela mulher. Como era uma mulher muito atraente, sempre havia alguém querendo conquista-la, mas tudo era em vão. Ela não gostava disso, de ficar levando cantatas, ela queria apenas tomar um “drink” e jogar conversa fora. Christen nunca havia reparado naquele rapaz sentando a mesa, solitário e com sua caneta na mão. Ela olhou para “Jane Wisten” e perguntou:
- Quem é o rapaz solitário? - Não sei – respondeu Jane – Ele sempre vem aqui, faz o pedido e fica ali escrevendo por horas.
- Ninguém nunca foi falar com ele?
- Não, ele não parece ser do tipo que gosta de ser incomodado. Aqui temos o costume de não incomodar pessoas que não querem ser incomodadas – Respondeu Jane com um sorriso no rosto.

No bar do Sr. Leone , Ninguém fala com pessoas que pareciam não estar disposto a conversar, é quase como uma regra. Se não quiser ser incomodado, ninguém o incomodará.

- Eu vou falar com ele... – Jane a segurou pelo braço – Não faça isso! – alertou, Jane.
- Por quê não? O que ele pode fazer, me matar? – Respondeu Christen com um sorriso nos lábios.
- Talvez sim! Por que não? Não sabemos nada sobre ele – Disse Jane em tom de brincadeira.

- Ok, tudo bem. Nada de “incomodar” estranhos. – Disse Christen e com um sorriso nos lábios.

”Por que será que ele é assim? E o que ele tanto escreve?” Pensou, Christen.Dias foram se passando e a cada dia que passava, Christen foi ficando cada vez mais curiosa e com muita vontade de falar com aquele estranho rapaz. Até que um dia, enquanto esperava alguém para conversar. Se sentou em um banco perto do balcão cumprimentou o Sr.Leone , pediu um “drink” e iniciou uma conversa:
- Sr. Leone, posso lhe fazer um pergunta?
- Sim, Senhorita Norma.- Por favor, me chame de Chris.
- Ok, Chris. Diga-me , o que queria saber?
- Quem é o Rapaz Solitário na mesa logo aí? – Apontou com a cabeça.
- Tudo o que eu sei é que ele vem todos os dias às seis horas da tarde, ele chega, senta-se no mesmo lugar e faz um sinal. Levamos o de sempre para ele e fica por ali, sozinho. Horas com seus pensamentos.
- E ninguém nunca tentou falar com ele?
- Já, mas não consegui nada além de um olhar estilo “não me incomode” – Respondeu o Sr. Leone, levantando as sobrancelhas.

A primeira vez o Sr. Leone foi ao atender o rapaz , ele tentou conversar. Mas... Não obteve mais do que um “Soda com limão”. O Sr. Leone ainda tentou mais uma vez.- Está uma noite agradável lá fora, não? – Disse o Sr. Leone com um sorriso no rosto. O Rapaz respondeu apenas com um olhar estilo “não me incomode” e então , nunca mais tentou falar com ele.

Christen deu um sorriso, agradeceu o Sr. Leone , sentou-se a mesa e colocou-se a pensar : “que estanho, por que... Ah, tire esse idéia de ir falar com ele, afinal, se ele quer ficar sozinho, que fique” Mas... Christen era teimosa e era capaz de brigar com a própria mente só para não desistir. Ela gostava de desafios.Em um belo dia, Christen foi ao bar decidida a falar com aquele rapaz. Ninguém iria impedi-la dessa vez. Chegou ao bar antes das seis e ficou esperando aquele rapaz chegar. Quando chegou às 6:05am, Ele chegou. Fez o que sempre faz todos os dias, senta-se a mesa,pega os papéis e a caneta, fez o sinal para o Sr. Leone e começou a escrever. Quando o Sr. Leone pegou a bebida para levar, Christen correu a frentedo Sr. Leone e se ofereceu para levar a bebida.
- Deixa que eu levo – Disse Christen
- Não, acho melhor não. – Disse o Sr. Leone.
- Não vai haver problema nenhum, afinal, é só levar, deixar sobre a mesa e pronto. Não é isso? – Disse Christen com um sorriso nos lábios.
- Eu não sei... – Disse Sr.Leone com um ar de dúvida.
- Deixa, vai...? Quem poderia resistir a aqueles belos olhos azuis?- Ok, Senhorita Norman. Entregue, mas não perturbe o rapaz.
- Tudo bem, não vou incomoda-lo. – Disse Christen com um olhar estilo “eu vou sim”.
- Por que será que eu tenho a sensação de que não deveria deixar você fazer isso?
– Disse o Sr. Leone com um Semblante preocupado.
- Não se preocupe! – Disse Christen com um sorriso.

Então, Christen foi até a mesa do rapaz e entregou a bebida.

- Aqui está, senhor. Mais alguma coisa? - O rapaz apenas acenou com a cabeça, um não em sinal. e continuou a escrever.
- Tem certeza? – Insistiu Christen. - O rapaz parou de escrever, olhou em direção ao nada e acenou com a cabeça( não).
- Você fala? – Indagou Christin... logo em seguida o Sr.Leone apareceu.
- Senhorita Norman, Pare de incomodar o rapaz! – Disse Sr.Leone com uma voz firme. - --Mas eu só estava... – Interrompeu o Sr. Leone – Nada de mais.
- Desculpe , Senhor. Espero que ela não tenha lhe atrapalhado muito – Disse o Sr. Leone com uma expressão “sem graça.”
E saiu levando Christen.
- Eu disse para você não incomoda-lo.
- Ah, mas eu não estava incomodando.
- Como não? Não viu a expressão dele?
- Eu só queria conversar....
- Senhorita Norman. -Chris - interrompeu- Chris, que seja. Por favor. Não faça mais isso. Existem pessoas que não gostam de falar, respeite isso.
- Ok, tudo bem. – Respondeu Christen com os dedos cruzados nas costas.
- Pois bem. Olhe, A Jane chegou! Por que não vai falar com ela? - Christen deu um sorriso e foi falar com a amiga.
-Jane, Jane... hoje eu falei com o estranho.
-Eu estou bem e você? –Disse Jane com um sorriso.
-Desculpa, é que... – Interrompeu Jane – tudo bem! – Disse com um sorriso.
-E aí, como foi? Conversou com ele?
-Não, a única coisa que ele fez foi balançar a cabeça. Eu teria conseguido alguma coisa se o Sr.Leone não tivesse me puxado.
-Oh! Que conversa! – Disse Jane em tom de ironia.
-Deixa de brincadeira, é serio. Eu teria conseguido se tivesse tentando mais.
-Ta, desculpa. Eu não resisti. Mas diga-me, por que foi falar com ele?
-Não sei, esse ar de mistério dele e minha curiosidade....
-Sei... –Disse Jane com um sorriso.
-Para com isso – Disse Christen Sorrindo...
-Ok, Senhorita Curiosa!
-Já falei para parar.
-Não paro...
-Ah é, então não falo mais nada com a Senhorita – Disse Christen Virando o rosto. -
E então a conversa passou a ter outro rumo. Jane e Christen apesar de não se conhecerem a muito tempo, já eram grandes amigas. Viviam discutindo alguma coisa em tom de brincadeira e a meio de muitas risadas.Jane Wisten era filha do Sr. Leone. Era uma bela moça e tinha amizade com todos.Ela era muito simpática e sempre que podia , ajudava o pai no bar. Foi assim que conheceu Christen.

Um homem com um sonho, e um idiota com uma caneta...

2 comentarios

"Às vezes, não é importante como se escreve, e sim, o que se escreve! Mas não é só isso, é preciso ser compreedido. "

Eu tenho um sonho, o sonho de escrever algo que alguém possa ler e dizer : "Nossa, como isso é bom!" mas infelismente ou felizmente, isso é um coisa difícil. É preciso ter muita criatividade e vontade. Espero conseguir ter isso e assim, chegar até onde eu quero.