O mistério de Allan Hescot - Part 5

7 comentarios

(versão do dia 12 de novembro de 2007)

- E aí, o que vai fazer para nós almoçarmos? – Perguntou Jane.
- oi?
-É, acho melhor você nem chegar perto do fogão – Disse Jane com um sorriso.
- Silêncio-
-ACORDA! – Grita Jane!
- Que susto! Eu to acordada, poxa... eu acho.
- Eu heim! Você deve estar em outro planeta.
- Ok, visto o teu estado (risos) - eu vou fazer algo para comermos. Então, o que vai querer parar o café-da-manhã , digo, almoço? – Disse Jane com um sorriso.
-Chocolate? – Respondeu Christen com um sorriso
- Eu disse “ALMOÇO”, Christen!
-Ah vai, não seja ruim, chocolate, vai! -Como você é chata, Christen!
-Eu também te amo amiga! – Disse Christen com um sorriso
- E então, chocolate?
- Ok, chata! Mas só porque eu sou boazinha.
Depois almoçamos lá em casa e vamos para o bar. Sabe, estou com preguiça de cozinhar.
- AE! Com “marshmallow”, não é?
- Não, com chocolate! – Disse Jane com um sorriso.
- Malvada! – Disse Christen fazendo uma expressão estilo “criança com birra”.
- Essa sua expressão só me dá vontade de te bater – Disse Jane com um sorriso.
- Eu vou tomar um banho enquanto você prepara o seu incrível chocolate quente com chocolate – Disse Christen em tom de ironia.
-He He, engraçadinha! Vai lá.

Então Christen foi para o banheiro, tirou a roupa e entrou para o chuveiro e lá ficou por vários minutos. Enquanto a água caia sobre o seu corpo, sua mente trabalhava e ela se banhava em meio ao mar de seus pensamentos. Ela só conseguia pensar sobre o sonho e como ele e fato de tê-la afetado era estranho. Será que aquela ligação entre o texto e sonho seria real, ou ela apenas teria fantasiado aquilo? Será que o sonho foi apenas uma simples criação do seu subconsciente?

- Christen!? – Batidas na porta!
- Jane?
-Christen!?
-Jane?
-Christen... Ta viva? - Disse Jane com um sorriso.
-Não, agora eu sou um espírito devorador de cérebros!
-Ah sim, quer um conselho? Não tente devorar o cérebro da minha amiga... Não há nada dentro daquela cabeça. – Disse Jane sorrindo.
-He He! “Muito engraçado”, senhorita Leone – Disse Christen.
-risadas-
- O chocolate está pronto, se demorar, ele vai esfriar e eu não vou esquentar de novo.
- Ok, senhorita mau humor.
- Então, estou te esperando, senhorita Norman.
- há ha! Engraçadinha.

Alguns minuto depois, Christen saiu do banho e foi ao encontro da amiga, chegando lá...
-Nossa, que cheiro bom! – Exclamou Christen – Cheiro de pão quentinho.
-Nossa, que cheiro ruim! Cheiro de quem não tomou banho direito! - Disse Jane com um sorriso. -Para, JANE! - (risos) - Hoje você está cheia de graça, pode me dizer o que aconteceu? -Nada, só acordei de bom humor hoje. Coisa, que eu acho que não aconteceu com você... – disse Jane sorrindo.
- É, foi o sonho que eu tive.
-Ah, é mesmo. Que tal me contar agora. -Sim, foi algo estranho, parecia tão real!
– Ah sim, eu sonho ser real é muito estranho mesmo – Interrompeu Jane com um sorriso – Jane! - Você quer mesmo ouvir? – Perguntou Christen. - Não, mas eu faço um esforço – Disse Jane com um sorriso.
- Há há, engraçadinha! Então, como eu estava dizendo, parecia ser tão real! Eu sonhei que estava andando em uma estrada escura e de repente comecei a escudar uns barulhos. Pensei que era alguém “pregar uma peça” em mim, mas não via nada, então, comecei a correr e... depois apareci na casa do “estranho” , que me disse que nome dele é “Allan Hescot” , ele disse que eu tinha desmaiado e que tinha me levado para casa dele. Ele sabia meu nome e tudo e me trouxe um chocolate quente, do jeito que eu gosto... Eu ainda consigo me lembrar do gosto do chocolate... – Disse Christen com um sorriso
– Silêncio –
Tá, então nós ficamos conversando e ele me apresentou o Senhor Lary, o gato dele e foi ele quem me assustou na estrada, eu corri e bati a cabeça...
– Espera aí, interrompeu Jane – Você correu de um gato chamado Senhor Lery? – Risadas – Desculpa, Christen, mas isso é engraçado
– Jane! – Que foi?
- Ok,ok! Parei
– Assim está melhor – Disse Christen – Posso continuar?
- Sim, acenou Jane com a cabeça – ok, então, depois que o gato me assustou
– JANE! PARE DE RIR! – Desculpa – Disse Jane
– Ok, vou pular essa parte. Bom, ele me explicou o que tinha acontecido, me deu o chocolate quente e ficou um silêncio, daí ele disse: “Você precisa ir, estão te esperando...” Algo assim, e então tudo ficou azul misturado com preto sei lá, como algo que estava escrito do texto e então, eu acordei com você me chamando. Isso que me deixou estranha. Sabe, isso fez o sonho parecer tão real.
- OK, isso foi estranho, Senhorita Normam. - JANE!
- risos-
- Ah Chris, foi um sonho, acho que você ficou muito pensando nessa história ou lendo isso demais. - Pode ser, mas sabe o que é o mais estranho?
- Além de um gato chamado Senhor Lery?
- JANE, PARA!
-Ok, Chris... O que foi estranho? - O fato de eu ainda não me lembrar de como cheguei aqui.
- Já disse, você estava muito distraída e “meio para baixo” ontem.
- É, pode ser.- E então, vamos lá para casa!? Almoçar eu acho que não vai dar, está um pouco tarde para isso, mas se você quiser, podemos ver TV , conversar e depois podemos ir juntas ao bar.
- Então, não vai ter almoço?
- Christen, você ouviu o que eu disse?
- Sim, que não ia ter almoço!
- Você só pensa em comer?
- Deixa eu pensar...
- Jane faz sons imitando grilo -
- JANE!- gargalhadas
-Ok, vamos lá!
Então, Christen e Jane foram para a casa Jane e lá ficaram até a hora de Jane ir trabalhar. As duas saíram e foram ao bar, chegando lá:
- Oi Pai!- Olá senhor Leone!
- Oi filha! Olá senhorita Norma... –Chris – Interrompeu Christen – Ah sim, senhorita Norman, parece estar melhor hoje. O que foi que aconteceu?- Nada pai, ela é doida
-Respondeu Jane antes que Christen abrisse a boca.
-Isso, eu sou doida para arrancar a língua da sua filha.
-Viu, ela é doida!
-risadas -
-Vocês duas, viu! Quando vão parar de se odiar?
- Nós não nos odiamos, eu até que gosto dela – Disse Jane com um sorriso. - Até? – Perguntou Christen.- É – respondeu Jane com um sorriso.
- Que tal as duas pararem de conversar a Jane ir atender algumas mesas?
– Perguntou o senhor Leone.- Sim, senhor! –Jane bate continência, o senhor Leone apenas sorri e Christen sai andando.
- E a senhorita, senhorita Norman – Chris – Interrompeu Christen
– Ok, senhorita Norman, o que vai querer hoje?
- Agora eu já sei de onde veio o senso de humor dela – Disse Christen com um sorriso.
– O senhor Leone apenas sorriu.
- Bom, vou querer o de sempre. - Na mesa de sempre?
- Sim! Enquanto isso eu vou no “Jukebox”.
- Ok, senhorita Norman-Chris! – Disse Christen Christen ficou na mesa, bebendo algo, pensando e conversando com algum conhecido que aparecesse. Até que deu 6 horas. Chris continuou ouvindo música e vijando em seus pensamentos, até que alguém a toca no ombro...
- Chris...